O Véu
Suavemente, a grinalda estendia-se, sob sua cabeça, até o horizonte. No rosto angelical, sonhos dos amores, que vinham, logo partiam. O olhar fixo, a imagem exposta no altar. Repetidos cânticos ressonavam aos ouvidos. Devotas de Santo Antônio oravam por promessas – talvez cumpridas. No emaranhado do véu, a silhueta daquele com quem tanto sonhou – Pediu. Mas, entre sonhos e solidão, não escolheu, apenas aceitou.
Por: Marta Pinheiro
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